O carnaval de Laguna teve início no século XX com o famoso Zé Pereira, com bumbo, uma caixa de rufa e um par de pratos os moradores se divertiam. Em muitas localidades também ocorria a brincadeira “Estrudi”, jogar água e farinha uns nos outros, no período que antecedia a Páscoa. “Laguna era uma cidade portuária, a comunicação de porto a porto trazia as tradições. Muitos trabalhadores comentavam sobre o carnaval no Rio de Janeiro e, a partir dessa troca de informações, o lagunense iniciou as brincadeiras carnavalescas e a cidade começou a realizar a festa”, retrata o pesquisador Carlos Antônio Marega. No início surgiram os primeiros blocos carnavalescos, os bailes nos clubes da cidade e os famosos “corsos”, que ficaram muito populares. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros, e, em grupos, desfilvam pelas ruas. As escolas de samba surgiram a partir de 1946, com a fundação do Clube Carnavalesco Xavante. Em Laguna, a rivalidade dos grupos era algo desafiado. Amigos e familiares de blocos diferentes nem se falavam em epóca de disputa no carnaval. E quem escolhia os vencedores era o povo, por meio de uma votação nos veículos de comunicação da época. Com fantasias criativas, luxuosas e com tecidos trazidos do Rio de Janeiro, os blocos formavam-se pela cidade: Pingos e Respingos, Bola Preta, Bola Branca, Bola Azul, Tenentes do Diabo, Pingo de Prata, Pingo de Ouro e outros tantos animavam os clubes da cidade e as ruas. Atualmente, Laguna possui cinco escolas de samba: Xavantes, Democratas, Vila Isabel, Mocidade e Brinca quem Pode. Segundo dados da Liga Independente dos Blocos Carnavalescos são 15 os blocos que promovem grandes bailes públicos no Mar Grosso, com trio elétrico. Só o Bloco da Pracinha reúne mais de 150 mil foliões. A festa começa com o tradicional Baile das Bonecas, no bairro Magalhães e segue até terça-feira de carnaval. Fonte: Livro Carnaval Catarinense e suas Cidades


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